Chips do futuro já vendidos hoje

O que Jensen Huang, CEO da Nvidia, revelou nas últimas conferências?

O que Jensen Huang, CEO da Nvidia, revelou nas últimas conferências realmente marca um novo momento na corrida global por poder computacional. Vou resumir os principais pontos e contextualizar com base no que foi apresentado recentemente, especialmente nas keynotes do GTC 2025 e Computex 2025:

Chips do futuro já vendidos hoje

Jensen Huang deixou claro que os chips que vão rodar os supercomputadores dos próximos anos como as arquiteturas Blackwell Ultra, Rubin e Rubin Ultra já estão mapeados, desenvolvidos e, em muitos casos, vendidos. Ou seja, o mercado está comprando agora o que só será entregue em 3 ou 4 anos. Isso mostra o apetite e a confiança das grandes empresas e governos na necessidade de infraestrutura de IA de altíssimo desempenho para o futuro próximo BNN Bloomberg.

IA como infraestrutura

Huang defendeu que a IA está deixando de ser apenas algoritmo ou software. Ela está se tornando infraestrutura crítica, comparável a estradas, energia elétrica ou telecomunicações. Ele propôs até uma mudança de vocabulário: data centers agora são “fábricas de IA”, onde energia é convertida em inteligência, e não apenas em processamento bruto Observer.

Eficiência energética, velocidade e arquitetura

A nova etapa da corrida por poder computacional não é só sobre ter o chip mais rápido, mas sobre eficiência energética, integração de sistemas e arquitetura aberta. A Nvidia anunciou o NVLink Fusion, que permite que CPUs e aceleradores de IA de terceiros se conectem diretamente aos GPUs Nvidia, abrindo espaço para sistemas semi-customizados em parceria com gigantes como Qualcomm, Marvell e Fujitsu.

Supercomputadores e parcerias globais

Um exemplo concreto: a Nvidia está construindo, junto com a Foxconn e o governo de Taiwan, o primeiro supercomputador de IA do país, com 10.000 GPUs Blackwell, para fortalecer o ecossistema local e global de IA. Isso mostra que a infraestrutura de IA está se tornando um ativo estratégico nacional Observer.

IA física e robótica

Outro ponto forte foi a aposta em IA física e robótica. Huang apresentou o Isaac GR00T N1, um modelo fundacional open source para robôs humanoides, e ambientes de simulação para treinar robôs em tarefas complexas. A ideia é que a próxima onda de IA será “agente”, capaz de agir no mundo físico, não só no digital AP News.

Estratégia de longo prazo

O recado é claro: IA não é mais buzzword, é estratégia de longo prazo. Quem não entender que IA é infraestrutura e não só algoritmo vai ficar para trás. Empresas, governos e até países estão se posicionando agora para garantir acesso a essa nova “energia” do século XXI.