Cuidado se não ti ( — )

Sim, ele mesmo. O símbolo oficial do escritor artificial cansado, que bate no peito pra dizer que escreve "textos épicos", mas deixa pelo caminho os rastros óbvios de uma LLM e ainda tem a coragem de cuspir no prato que come dizendo ser contra a IA.

Já percebeu que o ( — ) virou parte do vocabulário padrão? Nem tentam mais disfarçar. As marcas de uma fala artificial estão aí, espalhadas nos feeds, nos posts e nos artigos que se dizem “autênticos”.

Ela pode (e deve) ser usada como suporte para o desenvolvimento da escrita. Um trampolim criativo, um laboratório de ideias, um espelho que ajuda a refletir melhor o que queremos dizer.

E aí vem a pergunta que ninguém quer encarar:

Se o conteúdo humano já está soando como algo produzido por máquina, o que impede que a própria máquina assuma de vez?

A verdade é que as IAs não vão “tomar” o lugar dos escritores. A gente é que está entregando o lugar de bandeja quando aceita a pressa no lugar do processo, a repetição no lugar da reflexão e o “postar por postar” no lugar do pensar.

Mas na ânsia de publicar algo todos os dias, os ( — ) estão sufocando os textos bem planejados, bem escritos e, principalmente, verdadeiros.

Se todo mundo está produzindo igual, quem vai ter coragem de fazer diferente?

Assista o Episódio da Série anterior 🎥 série no meu canal do YouTube, onde vou compartilhar cada processo que estou usando nessa nova fase.

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